A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Orgulho.

"Eu te odeio!" Essas foram as últimas palavras que dirigiu a seu pai antes de bater a porta com tanta força que mal pôde ouvir o grito que seu velho deu ao desmaiar de tanto desgosto.
Foi embora determinado a nunca mais voltar, mas teve que mudar seus planos em pouquíssimo tempo.
Recebeu um e-mail desesperado de sua irmã mais velha dizendo que seu pai adoeceu, estava internado e teimava eem dizer que só melhoraria após ver seu filho e lhe dizer uma coisa.
Deixou seu orgulho de lado, assim como tinha feito poucas vezes na vida, e foi visitar se velho, e por mais que dissesse o contrário, amado pai.
Chegou na recepção do hospital, viu toda a sua família reunida. Olhou como quem pergunta alguma coisa. Eles sorriram e apontaram para o lado esquerdo.
Ao entrar no quarto, viu seu pai com uma péssima aparências, mas, ainda assim, sorrindo. Fingiu não ter sentido um forte aperto no peito e disse "E então, o que queria me falar?" O sorriso no rosto do velho senhor aumentou e então ele disse "Que eu te perdoo!"
Ficou calado. Evitou piscar para as lágrimas não saírem e quando não pôde mais evita-las saiu sem dizer uma palavra.
Chegou em casa e após muito chorar arrumou um jeito de cumprir sua promessa de nunca mais ver o pai, apesar de o amar muito. Foi dormir.

Pra sempre.

Um comentário:

Tainã Almeida disse...

Os adultos vivem dizendo que a adolescência é um dos periodos mais marcantes da vida.Mais o que o adolescente pensa disso? ( sinopse)

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"Blog de uma adolescente"

Se gostar do meu blog, segue lá, ficarei muito feliz.
Desde já obrigada, tenha uma ótima semana.
Tainã Almeida.