A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

domingo, 2 de setembro de 2012

O que eu escrevo lhe soa familiar porque assim é a tristeza.
Todo mundo tem um pouco dentro de si. Sim, alguns tem um pouco mais que os outros, mas todos a tem. E, ao contrário dos demais sentimentos, a tristeza é algo totalmente impessoal. Talvez por ser unânime.
Talvez.
Todo mundo sente a tristeza do mesmo jeito. Dos mesmos jeitos, aliás. Sempre que se vê alguém triste, a descrição é a mesma, pode reparar.
Mas com o amor é diferente. Nunca vi ninguém defini-lo ou manifestá-lo da mesma maneira.
Nunca.
Criam boas comparações, mas nem o melhor dos poetas cria uma definição perfeita para o amor.

E é por isso que nem tento.
Prefiro a identificação com quem me lê.
Sou limitada, escrevo sobre a tristeza pois sei defini-la, assim como tantos outros. Ou talvez porque não ame com medo de não mais escrever, de sentir-me diferente...


... Eu gosto de escrever...


O amor eu deixo para os outros.



Pra quem lê.

3 comentários:

Vinícius Oliveira disse...

'Sou limitada'. Não mais que o Edinho, pode ter certeza.

Anônimo disse...

Ao contrário da vivo.

melissa_moret disse...

Gostei!!!