A culpada

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Nenhuma literatura está livre de ficção. E nem de verdade.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

IX

Hoje eu atravessei a ponte em um minuto lendo o livro de um namoro longo de um dia só.
Em certa página do tal livro, Carlos me mandou uma mensagem.

"Depressa, que o amor
não pode esperar!"


Sim, foi pra mim, ele sabia que eu precisaria.
E Marcelo começou a tocar uma linda melodia em meus ouvidos, coincidentemente.
"Saudade".

A lágrima não chegou a cair, mas estava ali.
Estava ali se guardando pra despedida que estava por vir.
Despedida de um amor tão bonito.
Tão bonito...

Drummond nunca foi tão bonito.

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